Músico, capoeirista, educador e fundador do Afoxé Badauê, Mestre Môa do Katendê fez história em Salvador, levando 8 mil pessoas para as ruas, promovendo a reafricanização do carnaval baiano e influenciando uma geração de artistas da MPB. O documentário que começou junto com ele, pouco antes de seu assassinato político, conta e canta a história desse educador polifônico e misterioso da cultura afro-brasileira, que em vida não teve o reconhecimento merecido, intercalada com a da ascensão das manifestações negras no carnaval da Bahia, através da entrevista que ele deu para o filme, e de personagens que celebram a reconexão com nossa identidade cultural.