Celsa, uma paraguaia de 72 anos, cura o corpo e a alma com as ervas de seu frondoso pátio. Ele ainda sente a prisão e a tortura que sofreu há 45 anos no campo de concentração de Emboscada, no Paraguai, durante a ditadura de Alfredo Stroessner. Lá, a sombra de uma frondosa árvore Guapo’y a abrigou junto com sua mãe, seu filho pequeno e seus companheiros detidos. Contudo, o esquecimento ameaça a cura; a de Celsa e a de um povo submetido a uma falta de memória imposta. O passado ressoa; O país é governado pelo filho do braço direito do ditador.