Primeiro volume de uma trilogia sobre a angústia, inspirado na obra do diretor italiano Michelangelo Antonioni, em especial “O Eclipse”, e nas provocações temporais do soviético Andrei Tarkovski, “Fluxo” é uma distopia política-conjugal que acompanha um casal em crise. Carla expulsa Rodrigo de casa, mas ele não pode deixar o apartamento por conta de um lockdown imposto pelas autoridades. Assim, os dois são obrigados a conviver e acabam revendo seus conceitos, até que as coisas ao redor tomam um rumo jamais imaginado é uma ameaça maior que a própria razão do lockdown vai se formando lá fora.