Depois da morte do marido, Eni Spinelli, mãe da documentarista Kelly Cristina Spinelli, se viu sem par de dança e de vida. Anos depois, ela decidiu resolver parte do problema contratando um personal dancer, nome que se dá aos jovens de 25 a 40 anos, em geral periféricos, que cobram em média 250 reais por noite para levar mulheres mais velhas e de maior poder aquisitivo para dançar. Em Um Par Pra Chamar de Meu, Kelly acompanha a vida da mãe e de quatro outras mulheres que saem com personal dancers para discutir solidão, sexualidade e privilégio entre as mulheres da terceira idade.